Foto: Boom Festival 2012 – Portugal / Tatiana Stock
é engraçado depois de 12 anos assumidos na cena entre altos e baixos, ápices Psy e sumiços para as raízes do rock; a cá estou eu novamente escrevendo sobre esse movimento que muitos acreditam ser utópico, outros dizem ser uma fase, uma moda, algo passageiro, uma “pira de frito”, ou algo parecido.
Pois lhe digo caro leitor, o Trance é tão importante quanto o Rock, o Blues, o Reggae, ou nosso brasileiríssimo Samba e tantos outros estilos musicais e artísticos.
Esse movimento conecta a todos nós, meros “seres pós modernos”, tanto uns aos outros quanto ao universo num todo. Resgata nossas origens, culturas antigas, crenças, rituais, o amor pela natureza, pela arte, pelo artesanato, nos liga a tecnologia e é claro faz com que consigamos nos sincronizar com a música. Música essa, que reflete as batidas do nosso coração e que dançando nos liga a nosso eu interior.
Foto: Chillout Boom Festival – Portugal / Tatiana Stock
Ah a música, é incrível como que no passar do tempo vamos ficando mais seletos, já percebemos quando um som não está bem equalizado ou nos mesmos BPMs. E sim, nossos gostos vão mudando, se adaptando, vamos adquirindo mais seriedade no que queremos ouvir. E isso se adquire com o tempo. Por isso não faço qualquer distinção em relação a estilo de música eletrônica, o Chillout é tão importante quanto a pista principal, que é tão importante quanto a pista alternativa. Temos que parar de ter preconceitos com um ou outro porque ele gosta de 10, 20 ou 30 BPMs a mais ou a menos.
A música depende muito de cada um, do momento do dia, ou do instante que está vivenciando, da bagagem que tem… por isso acredito que a galera tem que parar de rotular os outros e entender que o Trance é uma família e que numa família se aceita os gostos de cada um porque o que os une é o amor. E esse é o espírito PLUR (Peace Love Union and Respect). Isso é Trance!
Foto: Amazonas Andes Festival – Coroico – Bolívia / Tatiana Stock
Ah os festivais… são eles os responsáveis por tantos dreadlocks, vegetarianos, amores livres… é lá que tudo acontece e que todos se encontram. Esse ano já estão bombando no verão europeu. Mas o que é mais interessante é que de alguns anos pra cá o Brasil também está oferecendo festivais bons durante o inverno e atualmente temos programação Trance durante todo o ano. Algo que deve-se comemorar, afinal com um calendário fechado ao longo dos 365 dias fica muito mais fácil se viver do Trance como muita gente faz por esse mundão a fora.
Foto: Amazonas Andes Festival – Coroico – Bolívia / Tatiana Stock
A partir de agora semanalmente estarei aqui falando de Trance. Então se você tem alguma ideia, sugestão ou algo a acrescentar, fique a vontade para entrar em contato. Uma super semana à todos! Aho!