A Erí-okán Cia. de Dança afro-brasileira surgiu em 2009 com nome “Negra Alma”, na APA (Área de Proteção Ambiental) do Sana, 6° distrito de Macaé, na qual, trás nas páginas de sua história a expulsão de toda população afro descendente de seu território.
Coreografa e dançarina, Amana Aeteçaua, que teve sua linha de pesquisa iniciada com a dança na Cia. Treme Terra, com a professora Kelly dos Anjos, em São Paulo no ano de 2007. Com o inicio das aulas inspirada na mitologia dos orixás e nas forças da natureza nasceu a necessidade de se formar um grupo. Com o passar do tempo e o agregar de diversos artistas regionais cria-se uma identidade, e em 2013, surge a “Erí-Okàn” (em Yorubá: Consciência), Cia. de Dança afro-brasileira e Expressões.
Atualmente a cia, alem de dança e performance, também estuda cantos, dialetos da literatura africana e indígena, com o objetivo principal de sensibilizar através da educação, música, arte e dança, sendo um núcleo de estudos e da preservação da cultura afro-brasileira e indígena da nossa região. Desde então a Erí-Okán desenvolve trabalhos artísticos e autênticos que proporcionam espetáculos de rua, oficinas de dança, ritmos e música, contação de lendas e histórias africanas, educação artística, apresentações musicais e intervenções para atender à comunidade local e aos turistas. Buscando novas parcerias, e intercâmbios com novas culturas para expansão e continuação do trabalho. Os cenários e figurinos são confeccionados pelos próprios integrantes, com variadas técnicas artesanais.
A Cia. ainda não possui nenhum tipo de patrocínio e constrói seu trabalho com ajuda de amigos e comerciantes que apóiam a cultura local.
Ao colocar essa força nas ruas, as pessoas se deparam com um painel humano vivo em plena luz do dia que clama pelo nosso planeta, pela nossa raça e seguem adiante modificadas por nossa apresentação, o ambiente de sons, corpos e totens tocam a ancestralidade inerente a cada um.
Nossas apresentações se comparam a uma festa, pois a platéia sempre se envolve e contribui com palmas e respondem aos cantos e no final uma roda de samba aonde todos somos um.
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