Do Cacao Dance, ao novo formato de festas conscientes
Kelly Ferraz
27/07/2023
Um ponto de vista sobre o Adhana Festival 2016
Existe um nome próprio que sintetizou uma realidade anterior ao presente!
Ao pegar o livreto do festival Adhana era possível ler na página 7 o seguinte:
“Adhana é um nome próprio. Seu significado foi pensado e definido para estar de acordo com o objetivo do festival. Adhana é a expressão da imortalidade, da coragem e confiança. Um encontro ousado e grandioso, tomando de espiritualidade, paz e amor.”
Veja aqui as fotos oficiais do Adhana 2016/17
Foto por Zooe – Todos os direitos reservados. Veja todas as fotos dele do Festival.Acredito terem contratado um vidente para escrever tais linhas, pois tudo que se almejou pode ser alcançado e vivenciado neste festival. Adhana saiu de algo além da imaginação! O Adhana teve cara de Ozora e estes festivais que eu só via em fotos e ficava imaginando estar naquela força um dia!
Em cinco dias de muita qualidade sonora não presenciei uma só briga, trocando uma ideia com o segurança o mesmo falou “A galera só quer se divertir”. O evento mostrou como se garante a segurança das pessoas, nenhum maluco mal intencionado iria ter a audácia de se meter a bobo com tantos seguranças espalhados, e tal segurança era realmente para garantir que mal intencionados iriam ser coagidos, era muita gente!
Logicamente para quem não conhece a Fazenda Evaristo fica de cara com a estrutura do local, que dispensa comentários, pois toda festa que rola lá tem 80% de estrutura garantida: bons banheiros, chuveiros quentes e etc… Destaco a limpeza e o respeito com os mesmos, a limpeza do festival como um todo, a cada intervalo um batalhão arrumava o que era preciso.
Os cincos dias ficam com certeza, imortalizados nos corações de quem ali estava. A coragem somada a confiança de todos os envolvidos, puderam montar uma egrégora e dispender doses surreais e incomensuráveis de Paz e Amor. Um evento que não foi encharcado de geometria sagrada ou luz negra como estou acostumado, mas que nada influenciou energeticamente na psicodelia que pudemos viver. Encontrei alquimias de todos os cantos do Brasil e do mundo, a experiência foi forte e construtiva.
A micção foi desde o início definida em objetivos. Objetivos aos quais parabenizo todos que somaram para materializar eles. O Maior e mais bem organizado evento que já pude ir de música eletrônica! Até a psicodelia estava mais equilibrada e não sobrecarregou aqueles que souberam lidar com ela, para os viajantes de primeira, tinha várias ambulâncias prontamente disponíveis a socorrer os desavisados, e pelo que notei, tinha gente levando PEIA, e a que tudo indica os caras do pronto socorro estavam preparados a lidar com isso. Uma visão dos fatos que presenciei.
Cinco dias de muita qualidade sonora! Donde saiu estas caixas e este sound system ! E o showzinho de laser rss! Tonteava o nego só de ficar admirando. Em fim, não tem como se estender muito, nos resta apenas a parabenizar de coração e elogiar a todos que somaram nesta virada, aos produtores, o pessoal do bar muito ágil e atencioso, o rango delicioso, a galera da limpeza, aos ótimos Djs, e a toda galera que colou, fazendo com que este “rolê” fosse o maior de 2016, pra fechar o ano com chave de ouro e iniciar 2017 com muito trance.
Finalizo minha visão do Adhana com a enigmática presença de Pedra Branca, que gostoso estar no show deles, e a psicodelia extrema que começou as 22 h : Anginha, 23h: Thay, 00: Sutemi, 1:30 Nargun e finalizou com nosso excelentíssimo Marambá. Guardei energias para este exato momento e valeu cada segundo deixando uma extrema vontade de quero mais! A cada set que ouço ele nos descola da massa e consegue elevar as frequências vibracionais a tal ponto que quando nos damos conta nem sabemos onde estamos, só ele pra trazer de volta .
Meu salve a todos que compuseram este pedacinho do Adhana, ao Pedra Branca que a anos espero a oportunidade de sentar e ouvir em paz vossa música.
Ahooooo.
