O Terra em Transe está de volta!

Os amantes da combinação entre o Trance, praia e verão estão cheios de expectativa: A nave do Terra em Transe 2018/2019 anuncia estar ajustando os últimos detalhes para sua próxima aterrissagem, em novo local, no litoral sul da Bahia.

Mas quanto sabemos deles, além de ser “aquele festival mais roots na beira da praia”, que acontece no ano par, enquanto seu vizinho gigante (o Universo Paralello) descansa?

CÉU AZUL, ESPÍRITO LIVRE E MÚSICA DO FUTURO

Pois bem, com uma história iniciada em 2012 e um público estimado em 9200 pessoas que já acompanharam essa caminhada até este ponto, chegamos à 4ª edição. Qual é a chave do sucesso? A resposta pode estar na  essência do convite do Terra em Transe, que parece nos remeter a aquela frase fantástica do Leonardo Da Vinci: “A simplicidade é a máxima sofisticação”.  Tendo como lema, “Céu azul, espírito livre e música do futuro”, o festival promete ser uma “experiência visionária tropical, com música eletrônica psicoativa à beira-mar”.

E se por algo é famosa a galera do Nordeste, é por ser boa encontrando novos locais paradisíacos, escondidos à beira mar. Sonhar um  festival nas praias da Bahia é sinônimo de pintar com a imaginação um quadro onde a sua barraca é cercada por coqueiros, perto de águas cristalinas que te aguardam depois de uma bela sessão de dança, numa pista cheia de pessoas de sorriso fácil.  Pode ir entrando no clima, pois o novo local promete não nos decepcionar. Após a iminente venda da sua antiga sede, a Praia da Costa Azul, no município de Jandaíra, o Terra em Transe migra pouco mais que 500 km, até uma pequena praia chamada São Domingos, entre o municípios de Ilhéus e Itacaré. Uma região cheia de história, desde sua primeira ocupação por povos originários Amoirés e Tupi, passando pela sua virada como um dos primeiros lugares do mundo em produzir cacau, até a atual popularidade como um destino obrigatório para os amantes da natureza e das boas ondas, por vezes difíceis de achar no Nordeste (de fato, no ano de 2017, a World Surf League inclui a cidade de Itacaré no calendário do Qualifying Series).

A edição 2018 está planejada para se celebrar durante 4 dias, na Fazenda Disco Valley, no km 04 da estrada que conecta ambos municípios (Ilhéus – Itacaré, BA001), entre os dias 29/12/2018 e o 2/01/2019.  Obviamente nos preparamos para virada com um clima quente (em torno dos 30° graus) e úmido. Torcemos para que a leveza colorida das nossas malas (que não irão muito além de um bikini/short, chinelo, canga e protetor solar) nos inspire para focar no essencial, e quem sabe assim as incertezas de 2019 não nos encontrem de alma lavada, descasando embaixo dos coqueiros depois de uma fina chuva de verão, ou tal vez boiando placidamente no mar, agradecendo por mais um dia na Terra.

UMA NOVA ERA

Com um novo local, uma nova plataforma de ingressos e uma nova equipe criada a partir do que definem como uma “sinergia inédita“, a 4ª edição do Terra em Transe, resultará da produção conjunta entre Soononmoon, Sismik e Insanno, 3 das maiores forças do movimento eletrônico de Salvador, mais o apoio de forças regionais de Ilhéus.

Sobre o impacto dessa mudança, a produção assegura: “Nesse novo cenário, a nossa celebração de Réveillon na Bahia ganha novas ideias, novos conceitos e uma força renovadora.”

AVANÇOS DA #4 EDIÇÃO


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MÚSICA E PALCOS

Seja como for a virada, uma coisa é certa: não faltará psicodelia. Segundo os organizadores, o lema “música do futuro” tem haver com “uma progressão lógica na evolução do psychedelic trance, em busca da trilha sonora das festas do amanhã”.

Serão 2 ambientes com música: o mainfloor chamado Terra Mãe e o Palco Orgânico.  A produção disse numa oportunidade que “quem conhece a vibração intensa do Terra em Transe durante a noite, sabe que depois do pôr do sol todos os aliens encontram-se lá”. No momento atual, onde não faltam brigas e polêmicas sobre qual é a melhor vertente, e muitos festivais se sentem pressionados pelo público que parece esperar um posicionamento, a proposta do mainfloor é abrangente e inclusiva, digna de um réveillon para todos os gostos. O  Terra em Transe prometeu honrar o “Transe” do seu nome e prestigiará no seu mainfloor (Terra Mãe) todas as formas de trance psicodélico, do Progressivo ao Hi-tech, do Goa ao Forest, do Full-on ao Dark. Numa rápida olhada ao line up, descobrimos que de fora chegam: Electrypnose (Suiça), Invid Mind (Argentina), Skeleton Hex (Bélgica), Anoebis (Bélgica), Z3nkai (Bélgica), Aodioiboa (Alemanha); e do Brasil teremos Synkronic (abrindo o mainfloor no dia 29), Psychowave, Eclipse Echoes, Whiptongue, Inê, WoodsTech, Fractory, Diksha, Weirdbass, Electric Gene, Dang3r, entre outros.

Pela sua parte, o palco alternativo (Palco Orgânico), abraça diversas expressões culturais, tanto desde os clássicos DJs de Chill Out, quanto pela musicalidade de várias bandas regionais que se apresentarão ao longo do festival.


A decoração ficará por conta do núcleo do próprio festival, uma crew que reúne artistas de Salvador, Ilhéus, Vitória da Conquista, Itabuna, Caraiva, Jequie, Trancoso e da França.  Mas temos alguma pista sobre o que esperar: o idealizador disse nos preparar para um “Ambiente imersivo de luz, som (JBL) e imagem, acompanhado de uma seleção fina de artistas visionários da música eletrônica, ambientação, bioconstrução, performances e artes visuais”


?ESPAÇOS E INFRAESTRUTURA

O festival contará com outros espaços como a Freakolândia, a clássica feira mix do Terra em Transe, Redução de Danos, Espaço Cura, Espaço Kidsposto médico,  piscina e chuveiros.

A galera fez um mea culpa e identificou a alimentação como um ponto fraco das edições passadas, que hoje estão dispostos a deixar para trás. Nos cardápios, nos avisam para esperar por “opções variadas (refeições completas, lanches, açaí, comida vegetariana)”, numa nova Praça de alimentação, coordenada agora pela profissional de gastronomia Mille Fischer (conhecida pelo seu trabalho em outros festivais como Universo Paralello, Mundo de Oz, Pulsar, Zuvuya, etc.) e a equipe da Coisa Boa Gastronomia Itinerante. A nova proposta inclui uma “política de preços justos” , com alguns stands funcionando 24 horas e um chaishop bem ao lado do Terra Mãe. Mas se seu orçamento já está apertado, relaxa que também vai ter uma Cozinha Comunitária.

Além disso, a produção declara estar “trabalhando para proporcionar mais conforto e segurança a todos os aliens e terráqueos que vêm para a Bahia começar o Ano Novo, com uma equipe de segurança reforçada, estacionamento monitorado dentro do evento, novas opções de lazer e atividades esportivas”.

♻ SUSTENTABILIDADE

Toda a construção das estruturas do Terra em Transe 2018/2019 será baseada em paletes, numa parceria com uma empresa de móveis reciclados de Itabuna. Nesse sentido, gostamos de sempre salientar as iniciativas sustentáveis das produções, pois muito além do “alternativo” que pode parecer o som dos bpms ou a aparência geral dos amantes do Trance no contexto geral da cena eletrônica, acreditamos que o verdadeiro sentido “alternativo” deste movimento, deve ser buscado desde a prática do que professamos. O Trance pode ser sim uma forma de encarar todas as esferas da nossa Vida, mesmo que isso implique desafios enormes e erremos muito no caminho. Dessa vez celebramos que  o Terra em Transe assuma o compromisso de dar uma destinação final e correta para os diferentes tipos de resíduos gerados durante o festival, em pareceria com ONGs de coleta seletiva na região. Além disso, também terá banheiros secos disponíveis.


? CAPACIDADE E INGRESSOS

Longe de passar desapercebido, o Terra em Transe 2018/2019 será com certeza um ponto alto no mapa do Trance de Dezembro/Janeiro, estando desenhada para receber um público entre 2.000 e 3.000 pessoas!

Os ingressos, que partiram de R$ 280 o individual e R$500 o duplo, estão hoje no 3° lote, que chegará até o dia 10/11/2018, sendo 1 x R$ 420, e tendo descontos para grupos: 2 x R$ 750 e 3 x R$1000. A produção também lançou bons benefícios para quem compra a entrada com o transfer. Enquanto uma passagem de ônibus convencional Salvador – Ilhéus (ida e volta) custa R$ 332 (R$ 166 x 2),  a excursão oficial do festival custa R$ 280 sem o ingresso. No combo Salvador-Ilhéus + Ingresso fica então por R$ 600 (o transfer cai para R$ 250), e subindo em Ilhéus, com o combo do ingresso, paga  R$ 460  (R$40 do transfer)  ou R$80 sem o ingresso.

Uma dica para quem vai voar desde o sul/sudeste: Se ainda não tem passagem, se agiliza logo, mas não desespera, que ainda há esperança.  Vale a pena ficar conferindo os sites de promoções aéreas (como por exemplo, Skyscanner), que durante o mês de Outubro tiveram preços bem bons para o aeroporto de Salvador, em datas próximas ao réveillon e Janeiro. Então fica caçando as promos (você pode se inscrever nos sites para eles te avisarem vía e-mail, ou descarregar algum aplicativo que te notifique no celular) e tenha em mente que o Black Friday (23/11/18) está chegando também!

Você pode garantir seu ingresso AQUI.

 


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REGISTROS

Todas as fotos compartilhadas nessa matéria foram tiradas em edições passadas do Terra em Transe, pelos seguintes fotógrafos e fotógrafas: Rodrigo Della Fávera, Ana Quesado,  Rootts Arte e Cultura; Henrique Marques FotografiaArnaldo Dantas e Lucas Chaves.


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O CONVITE ESTÁ FEITO! 🙂 NOS VEMOS NA BAHIA!
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“Quando você está longe, livre enfim de todo o barulho e de todo o caos, a sua verdadeira natureza começa a despertar. Milhares de quilômetros de casa, você agora é minúsculo. Por um momento, apenas uma breve faísca de consciência que retorna então para a sua verdadeira fonte: a Terra.”

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Artur Hertz II
Artur Hertz II
6 anos atrás

Um grande festival de fato! Espero poder estar esse ano lá para poder curtir de perto.. e quem sabe um dia a oportunidade de mostrar o meu trabalho para uma parte do mundo! Aproveitando vou deixar meu set de Hitech https://www.youtube.com/watch?v=6pS4VfN8wm4 . Espero que gostem